A inteligência artificial (IA) é um ramo da ciência da computação que se dedica ao estudo e ao desenvolvimento de programas capazes de reproduzir o comportamento humano na tomada de decisões e na realização de tarefas, desde as mais simples até as mais complexas. Apesar do termo IA ter nascido há mais de um século, a sua utilização era muito associada à ficção científica dado que os limites físicos de computação ainda eram muito limitados e os desenvolvimentos acabavam por se limitar a aplicações desenhadas para resolver problemas específicos que poderiam de alguma forma tentar imitar o comportamento humano. Com o exponencial aumento de capacidade de processamento dos “chips” (dando razão à famosa lei de Moore) e desenvolvimento das redes neurais (base de “Deep Learning”), a IA entrou numa nova fase com novos desafios. Esses desafios continuam a ser tecnológicos mas também com novas preocupações éticas e de privacidade, dado que estes novos algoritmos de IA apresentam resultados surpreendentes e que colocam em causa o que até há pouco tempo era considerado ficção científica para as pessoas menos sensibilizadas e atentas ao tema.

De uma forma geral, a inteligência artificial atual funciona através da recolha combinada de um grande volume de dados seguido da identificação de determinados padrões nesse conjunto de informações. Com esse processo, que geralmente utiliza algoritmos pré-programados (redes neurais), o software consegue tomar decisões e realizar tarefas de forma autónoma.

A Robótica é um ramo distinto que necessita de conhecimentos de outras áreas como a engenharia física, eletrónica e mecânica, mas que acaba por beneficiar igualmente da IA dado que todos os dispositivos (robots) acabam por ser controlados por algoritmos desenhados para o objetivo de cada um, dando “inteligência” a cada robot. (Ex: Drones, Condução autónoma, etc)